Depois da pressão mundial em cima do COI e o Governo Japonês, finalmente os Jogos Olímpicos foram adiados para 2021, por conta da pandemia do Covid-19.
Vários países estavam receosos para enviar seus atletas, sendo o Canadá foi o primeiro a anunciar seu cancelamento na participação do evento.
Na ultima terça feira (23/03), após uma teleconferência entre Thomas Bach, presidente do COI, e Shinzo Abe, Primeiro-ministro do Japão, foi decidido que os Jogos Olímpicos ficará para o próximo ano.
Na sexta (27/03), jornais e noticiários japoneses anunciaram que possivelmente os jogos seriam realizados no primeiro semestre de 2021, possivelmente em Abril, no meio da primavera japonesa. A data era a preterida por muitos por conta do clima, já que Julho, data antes determinada, é o pico do verão japonês, onde as temperaturas chegam a passar de 35 graus com sensação térmica de até 50 graus em algumas regiões, o que pode comprometer o rendimento dos atletas.
Porém o presidente do comitê organizador, Yoshiro Mori, disse que era improvável o evento ser realizado na primavera, e que possivelmente seria entre os dias 21/06 a 23/09.
– Eu quero trazer algumas conclusões até o fim da próxima semana. Os Jogos foram feitos para acontecer no verão, então devemos pensar em algo entre junho e setembro – disse em uma transmissão da Nippon Television, ignorando o fato de que, recentemente, algumas edições foram realizadas em meses mais apropriados, como a própria que aconteceu em Tóquio em 1964, que foi no mês de outubro. – Yoshiro Mori
A decisão do Governo Japonês e do COI, com base nos dados da OMS, é coerente. Arriscar a saúde dos atletas e evitar uma explosão de surto do COVID- 19 no Japão, é o certo a se fazer na opinião não somente dos especialistas como também dos cidadãos japoneses.
Mesmo com a data trocada, os Jogos Olímpicos ainda continuará com o nome oficial de Tokyo 2020.
Infelizmente esse adiamento trará certos problemas econômicos para o País, que vinha contanto com os Jogos para alavancar um pouco mais a economia e reconquistar a confiança dos estrangeiros, que foi perdida parcialmente no acidente nuclear de Fukushima após o terremoto de 2011.
Mas o planeta se encontra agora numa situação delicada e uma ameaça bem maior, a saúde e segurança deve vir em primeiro lugar, e o Japão sabe bem como fazer isso.
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