
Nesta semana o mundo do karate foi pego de surpresa com o novo evento que segundo muitos, chegou para revolucionar a arte das mãos vazias, estamos falando do Karate Combat.
Uma modalidade de competição onde as regras fazem com que o Karate esportivo prevaleça, ou seja, criadas para se manter o jogo que já conhecemos nas competições (Shiai) mas claro, com adaptações.
A propaganda do evento nos pegou de assalto, as redes sociais foi o maior veículo de divulgação do evento, dividindo opiniões, debates e com certeza, trazendo mais popularidade para nossa arte marcial, só que agora em um outro patamar.

Numa atmosfera com clima de filmes dos anos 90 de Jean Claude Van Damme , as lutas acontecem numa arena bem peculiar, em formato quadrado mais com paredes, que podem ser usadas com extensão da arena, ou seja, aquele famoso passinho na parede pra dar mais impulso no seu golpe. UAU!!!!
Nessa primeira edição que aconteceu em Fevereiro, vários nomes famosos do Ranking mundial da WKF (World Karate Federation), a Organização que levará o karate para as Olimpíadas.

Nomes como Rafael Aghayeve, uma das principais feras da WKF, karateka do Azerbaijão, entre outros , inclusive dois brasileiros também participando do evento, Wellington Barbosa e Luiz Rocha.
Rodrigo Rojas, o primeiro não japonês a se tornar campeão mundial de karate pela JKA, já é mais um nome confirmado para o próximo evento .
No site oficial do evento é possível assistir várias lutas da primeira edição, é notório que as regras ainda precisam de alguns ajustes, mas ainda é o começo, espero que a evolução das regras melhore as lutas.
Apesar de ser um evento com mais pancadas, diferente das lutas esportivas, as lutas contam com um regulamentos que deve ser seguidos. Golpes permitidos e proibidos, faltas, critérios de pontuação, fazem parte.

Todas as lutas são avaliadas e pontuadas por 3 juízes, que avaliam a luta de diferentes locais da área de combate. Assim avaliam as técnicas dos lutadores e o controle da arena.
Destacamos algumas técnicas de mãos e pés que são permitidas : kizami zuki, gyaku zuki, uraken uchi, haito uchi, tetsui uchi, são alguns golpes de mão. Os dos pés são: mae geri, yoko geri, mawashi geri, ura mawashi geri, ashi barai são algumas das técnicas permitidas.
As faltas ficam por passividade, evitar o combate enquanto o adversário tenta pontuar, golpes saltando e batendo com o joelho, conhecida no MMA como joelhada voadora, golpes com cotovelo, pisotear o adversário que esta caído entre outras faltas anti desportivas.
Os combates são divididos em 3 rounds de 3 minutos e conta com quatro categorias de peso para homens e duas categorias para mulheres.
O primeiro evento foi no dia 3 de fevereiro deste ano em Budapeste, o próximo está programado para o dia 26 de abril.
Ficamos no aguardo para ver os brasileiros brilharem neste evento.
Quer saber mais sobre o KARATE COMBAT? Escute nossa RÁDIO KARATE neste próximo domingo as 10 da manhã , com a participação de quem entende de karate.
Ossu!
Acho muito normal o combate entre dois profissionais, eles ganham pra isso!!!! Agora também acho impossível levar essa metodologia para a escola!!!!!
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Como faço para participar, vi as lutas sao ridiculas 3 acho que venco facil,
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Vc tem que mandar seu curriculo de atleta para o endereço :
Rua Satunino de Brito , 74 Jardim Botânico – RJ
O cep é 22470.
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Acho uma boa iniciativa para voltar as origens do karatê (uma espada sempre será uma espada,não importa o quanto você enfeite ela).
Porem para ficar perfeito só falta ser valido a aplicação do low-kick (Que ao meu ver não é valido pois ninguém usa).
E sobre o tal do “Do”…Bom praticantes infantis do kyokushin treinam pra matar mas não mata nas ruas,ou um atletas mirins de boxe tailandes não sai matando ninguém nas ruas depois dos treinos.
Enfim esse tal de “Do” do karatê só fez o que era uma arte marcial se tornar uma esgrima humana,em 90% das academias.
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Jovem, o “DO” não é o problema do karatê, muito pelo contrário, pois ele é a essência dessa magnifica arte marcial. Ele representa o caminho, a atitude a ser seguida, a disciplina e, por que não, a pedra de toque da sua ferocidade.
Se o karatê se tornou (em alguns dojos) uma “esgrima humana”, não foi por causa do “DO”, mas sim das regras de competição. E nisso, “KARATE COMBAT”, não deve mudar muito o estado das coisas.
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Achei uma boa iniciativa. Luta de contato, com mais possibilidades. E pelo que parece, os lutadores poderão ganhar dinheiro participando dos eventos. É complicado um atleta de alto nível não poder se dedicar integralmente à sua modalidade por não ter retorno financeiro. Os karatecas não vivem do Karatê, precisam trabalhar em empregos convencionais e estudar. Com isso, a carga de treinos acaba sendo mais reduzida. Se os atletas tiverem um retorno financeiro bom, poderão se dedicar mais à sua modalidade esportiva. E pra quem não é atleta de alto rendimento (maioria dos casos), o Karatê Combat é uma boa forma de se testar, de ter uma experiência nova.
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Verdade, ainda mais aqui no Brasil.
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Onde não há apoio nenhum para arte em geral, cutura e, no caso, o esporte.
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Jiu Kumite puro, que é muito diferente da marcação de ponto, que também curto. Porém ,via de regra, vence o mais rápido, não o melhor lutador.
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Agora vamos ver se só dá japonês. Kkk
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Boa noite, tenho 2 atletas muito bons interessados em partocipar do karate combate e gostaria de saber a partir de qual idade e peso e como podemos inscrever esses atletas.
Oss
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